Os atentados de 11 de setembro completam 22 anos segunda-feira passada. A tragédia, que causou milhares de mortes, ocorreu quando dois aviões se chocaram contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, nos Estados Unidos. O World Trade Center era um complexo de sete edifícios comerciais que foi inaugurado em 1973.

Como o ataque ocorreu?

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No dia 11 de setembro de 2001, quatro aeronaves de passageiros foram sequestradas por terroristas da organização islâmica Al-Qaeda. Dois dos alvos dos terroristas eram o World Trade Center, em Nova York, e o Pentágono, em Washington. A autoria era de Osama bin Laden, morto em 2 de maio de 2011, após ser capturado pela Marinha dos Estados Unidos.

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Mas para entender um pouco mais o que foi o “Onze de Setembro” é necessário considerar o tipo de relação construída anos antes entre Oriente e Ocidente, causa que aumentaria o ódio de grupos e fundamentalistas. Como sabemos, o século XX foi marcado pelo desenvolvimento do capitalismo como sistema econômico principal com o fim da Guerra Fria entre os anos 80 e 90. Desse modo, as grandes potências mundiais localizadas no Ocidente empreenderam mais o projeto de expansão de seus poderes econômico, político e ideológico no mundo, observando no Oriente uma oportunidade de exploração, principalmente pelas características regionais: rica em reservas de petróleo, além de uma posição estratégica. Tanto pela luta contra a expansão do socialismo no Oriente Médio, assim como pelo pretexto de proporcionar e financiar o desenvolvimento econômico, a presença das potências ocidentais foi se tornando uma realidade nessa região.

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Desse modo, a maior aproximação e apoio a países como Israel não seria despercebida. De acordo com o site do Jornal Estadão (O Estado de São Paulo), em notícia publicada em setembro de 2009, Bin Laden afirmava que um dos fatores que teriam motivado o ataque às Torres Gêmeas seria o apoio (não apenas político, mas também financeiro) dos EUA à Israel. País de tradição judaica, Israel é historicamente inimigo do povo palestino (islâmico em sua grande maioria), fato que o colocaria como nação inimiga do Islã. Vale destacar que esta não iria traduzir a opinião de todo o povo do Oriente de forma geral, mas sim de grupos radicais como AL-Qaeda, Hezbolah, entre outros mais. Estas seriam as bases de um pensamento que, em 2001, iria materializar-se com os ataques ao Word Trade Center.

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Num primeiro momento, os esforços se concentraram no Afeganistão para a desarticulação do regime talibã (apoiadores de Bin Laden, logo da Al Qaeda), com um projeto de impor a democracia como regime político para o país. Após isso, os Estados Unidos redirecionaram sua estratégia de guerra, atacando o Iraque do ditador Sadam Hussein com o objetivo de também levar a democracia. A guerra contra o Iraque se deu por conta do provável apoio de Sadam às organizações terroristas, além de sua suposta propriedade e produção de armas nucleares (para destruição), acusação que mais tarde foi desmentida.

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Reportagem: Larrisa Duarte e Yasmin Rafaela.
Colaboradores: Equipe CEFF.